NOÇÕES DE PROBABILIDADES
Índice |
III. Probabilidade |
V. Exercícios
IV. Modelos de Probabilidade discretos e contínuos
Parte 50 de 78
Modelos de probabilidade discretos
Comentário 2 – Será que no caso do exemplo das rifas, estamos nas condições exigidas para modelar o fenómeno aleatório em causa, utilizando o modelo geométrico, como fizemos? |
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Na realidade, as extracções sucessivas das rifas, sem reposição, não são exactamente provas independentes já que a composição da população fica alterada, de prova para prova, quando fazemos as extracções sucessivas e assim, a probabilidade de obtermos uma rifa premiada numa extracção, depende do que se obteve nas extracções anteriores! Mas, se como também dissemos, tivermos uma população suficientemente grande, esta não fica significativamente alterada pelo facto de lhe tirarmos alguns elementos! |
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Na prática, podemos admitir que temos uma população suficientemente grande, quando a dimensão da amostra retirada for inferior a 5% da dimensão da população (Alguns autores consideram 10% em vez de 5%, para que as provas já possam ser consideradas independentes), ou dizendo de outra forma, quando a dimensão N, da população, for superior a 20 vezes a dimensão n, da amostra a recolher: N≥20 ×n. |
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A determinação do valor médio deste modelo Geom(p), envolve alguns cálculos matemáticos, nomeadamente o cálculo da soma de séries geométricas, não acessíveis a todos os leitores destas páginas. Assim, deixamos, sem o justificar, o seguinte resultado: |
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Sugestão: